segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Exercícios físicos aumentam número de neurônios e ajudam na memorização do conteúdo

É preciso diminuir o tempo de televisão, computador e videogame
 
Gabriel Barreto, de 13 anos, diz que está mais centrado nos estudos  (Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
 
Está enganado quem pensa que basta se movimentar no horário da educação física para deixar o sedentarismo. O endocrinologista Rodrigo Nunes Lamounier recomenda investir não apenas em aulas programadas, mas incluir na rotina atividades de recreação que geram gasto energético e cultivar pequenos hábitos como subir um lance de escada e caminhar até a padaria. Em resumo, é preciso diminuir o tempo de televisão, computador e videogame. “Não há remédio com tantos benefícios”, garante. Além de promover saúde, investir em atividade física melhora o rendimento escolar.

Lamounier entende que é importante respeitar o desejo dos filhos. “É fundamental gostar do que se faz. Se a menina quer jogar futebol, não insista em levá-la para o balé. Por outro lado, eles precisam aprender a ter persistência e a noção de colher os frutos a longo prazo.” Para as crianças mais novas, ele recomenda exercício físico disfarçado de brincadeira. Já na fase da adolescência, a escolha vai depender da estrutura física e do talento. Independentemente da decisão, ele destaca que o esporte dá noção de disciplina, superação, definição de metas, autoconhecimento, autoestima, confiança e aprender a perder, aspectos muito importantes na idade escolar.
 
O estudante Gabriel Barreto Aramuni, de 13 anos, não consegue mais se imaginar sem exercício físico. “Acho que a minha vida voltaria a ser chata e sedentária.” Acima do peso, ele ficava o dia todo na frente do computador e quase não saía de casa. Na atual rotina de Gabriel, não podem faltar as aulas de circuito funcional, spinning e dança. “Estou mais centrado nos estudos, assisto às aulas com mais ânimo, sempre com a expectativa de ir para a academia à noite”, justifica. Em menos de um ano ele emagreceu 10 quilos.

De acordo com o educador físico Túlio Marcondes de Carvalho, os exercícios aumentam o número de neurônios, ajudando na memorização do conteúdo aprendido em sala de aula. Professor da Academia Floresta Fitness, ele diz que crianças podem fazer musculação, desde que sejam acompanhadas de perto, pois uma carga excessiva pode atrapalhar o crescimento. Na fase em que o currículo escolar é mais puxado, ele observa que os estudantes costumam abandonar a atividade física. “Passar muito tempo sem se exercitar pode dar ganho de peso, encurtamento de articulações e diminuição da qualidade do sono”, alerta.
 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Aluno vence depressão e outros problemas de saúde com a prática de esportes


Funcionário público de 57 anos é exemplo de superação e mudança de hábitos por uma vida mais saudável



Conhecido como “vovó”, o aluno da academia Floresta Fitness, André Luiz Prado, funcionário Público Federal, de 57 anos, é sinônimo de força de vontade e superação. Até pouco tempo, ele levava uma vida sedentária e sua saúde já estava dando os primeiros sinais desses maus hábitos. Foi por recomendação médica, que ele começou a praticar atividade física em dezembro de 2012, para tratar um quadro de depressão, controlar a pressão e o colesterol, que estavam altos.

Depois de cinco meses fazendo musculação na academia, André começou a observar a turma de boxe, até que recebeu o convite, em maio de 2013, do mestre Guilherme Coutinho, professor na época, para treinar. “Eu nunca tinha lutado na minha vida e achei que não ia dar conta. No início tive um pouco de dificuldade, mas aos poucos fui me adaptando aos treinos”, contou André.

Mudança de vida
Desde então, o “vovô” vem colhendo os frutos do seu esforço. Longe da depressão e com todos os exames clínicos em dia, ele continua fazendo seu acompanhamento médico a cada seis meses, mas garante que é muito mais feliz. “Já consegui perder 9 kg com a prática de esportes. Hoje, tenho muito mais qualidade de vida e saúde”.

Ele conta que os principais ensinamentos que recebeu praticando o boxe foram o respeito ao próximo, a disciplina e a amizade. “Somos uma grande família e tratamos todos como irmãos”.

Além do boxe, o vovô continua fazendo musculação e ainda pratica muay thai e MMA. Geralmente, ele frequente a academia no período da noite, mas confessa que durante as férias chega a ir à academia até duas vezes por dia. E elogia a equipe de professores. “São todos muito atenciosos e competentes”.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Aula de boxe surpreende pelos benefícios para saúde e corpo

Já houve um tempo em que a prática do boxe era exclusividade dos lutadores e esportistas. Agora ele está inserido nas academias de ginásticas e conquistou espaço na agenda de homens, mulheres e crianças.
 

O treino

Segundo especialista, ainda é muito comum as pessoas buscarem o boxe porque querem aprender a lutar e saber se defender. “O domínio dos movimentos e da técnica realmente aumentam a segurança pessoal, mas esse não é mais o único motivo que fazem as pessoas buscarem o esporte”, afirma o ex-lutador.   
Para quem quer perder peso ou definir o corpo, o esporte está entre as melhores opções. “Os movimentos são alternados, ou seja, para dar um soco com a mão direita, você movimenta todo o corpo, desde a ponta do pé esquerdo, passando pelas pernas, a cintura, o abdômen, o peitoral, os braços até a cabeça”, explica o profissional. Essa alta exigência a cada golpe é a responsável pela alta queima calórica, cerca de 1000 calorias em média.

Restrições do boxe 

Como toda atividade física, o box também tem as suas exigências. “Mulheres grávidas, pessoas com lesão, problema nos joelhos ou na coluna precisam de liberação médica para a prática do esporte”, conclui o professor que enumera os benefícios da prática:

Motivos para experimentar

  • Emagrece
  • Corrige e melhora a postura
  • Aumenta capacidade cardiorrespiratória
  • Define pernas, glúteo, abdômen, braços e peitoral
  • Afina cintura
  • Apura o raciocínio e o reflexo
  • Trabalha resistência
  • Melhora a concentração e a coordenação motora
  • Alivia o stress
Fonte: Bem Leve

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Dor no corpo inteiro após a musculação é normal?



SIM! O trabalho com carga causa microlesões nas fibras musculares. “Para cicatrizar” essas lesões, a primeira reação do organismo é provocar um processo inflamatório, que vem acompanhado pela dor” explica Fernando Toress, médico de uma academia em São Paulo (SP). Ele diz que, após um período de 24 a 48 horas, as fibras são refeitas, ficando maiores e mais fortes para aguentar melhor o esforço. ” A dor suportável é parte do mesmo processo que faz o músculo crescer”, fala. Conforme seu corpo se adapta ao exercício, ela desaparece.
Dica: Uma boa bolsa para gelo é um item indispensável na vida de uma malhadora de carteirinha. Ajuda a aliviar a dor se aplicada imediatamente em casos de lesões musculares, entorses, contusões, contraturas…
O incômodo aparece após 24 horas da prática e depende diretamente da intensidade, duração de esforço e do tipo de exercício realizado. Por isso, não esqueça de alongar antes e depois da atividade, para relaxar a musculatura, e nunca treine o mesmo grupo muscular dois dias seguidos.
 
 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Malhação: erros que impedem resultados

Os cinco erros mais comuns na hora de ganhar músculos (e suas soluções)


Você vai à academia algumas vezes na semana, sua e treina duro, come alimentos saudáveis e ainda assim não vê muitos resultados: seus músculos não estão aparentes e a gordurinha continua lá. Acontece com muita gente. Talvez você esteja cometendo algum dos erros a seguir. Dê uma olhada, identifique o erro, adote a solução sugerida e passe a ter melhores resultados na sua malhação!
Não comer o bastante
Se você treina duro e não consegue alcançar a massa muscular que tanto quer, é porque você não está se alimentando o suficiente. Você tem uma noção de quanto você come diariamente? Não é necessário criar uma obsessão por contagem de calorias, mas é bom você olhar mais perto o que você tem comido e quanto tem comido. Coma mais e melhor: inclua na maioria das suas refeições alimentos mais protéicos (como carne brancas), fibras (vegetais) e alimentos ricos em Omega-9  e Omega-3, as famosas gorduras saudáveis, como azeite, salmão e castanhas.
Não ter uma rotina consistente
A maioria das pessoas não consegue resultados na musculação porque não tem paciência para seguir um programa de treino por pelo menos dois meses. Para ganhar músculos é necessário constância. Peça para seu instrutor ou personal trainer um programa e agarre-se a ele por dois ininterruptos.
 
Excesso de informação
Você é o tipo do cara que lê tudo sobre treinos, nutrição, ciclos de molécula de ATP, fisiologia do movimento e acaba não se dedicando tanto à academia? Os especialistas chamam isso de “paralisia analítica”: você acumula tanta informação que esquece de fazer o que está lendo. Solução: moderação. Fique uma semana sem ler artigos sobre musculação, seja em livros, na web, em revistas etc. Dedique esse tempo à musculação de fato. Depois desse período, passe a ler apenas um artigo por semana.
Não medir seu progressoGeralmente, os praticantes que têm mais sucesso em treinos são aqueles que ficam de olho em quanta carga eles levantam, quanto peso estão ganhando e quanto estão comendo. Seu bíceps aumentou 1cm? Bom, você nunca saberá se não medir. Medir e contar seu progresso o motiva e o faz investigar as causas quando algo não está indo bem. Mantenha um diário de seus avanços: quanto peso ganhou, quanta carga está levantando, quantas repetições está executando, quanto suas medidas aumentaram...
Se está matriculado numa aula de cálculo e  não sabe a matéria, você não vai passar na prova, certo? A não ser que tenha um bom professor. Encontrar um bom personal trainer pode evitar a frustração de passar meses suando na academia e não obter resultados. Um bom parceiro de treino também pode ser muito útil, alguém que já fez o que você está fazendo e obteve bons resultados. Um parceiro ou um treinador vai ajudá-lo a treinar com consistência e pedir mais do seu desempenho.​​
Fonte: AeC

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Cansaço e Sedentarismo



 
Pesquisa realizada recentemente pelo Conectai Ibope Inteligência revelou que dos 1.499 entrevistados, 98% dizem se sentir cansados física e mentalmente. Dos participantes da pesquisa, 70% atribuíram o cansaço ao estresse e à correria do dia a dia. Já 45% acham que estão sem disposição por falta de condicionamento físico. Confira a conversa, no Opinião Minas, com o educador físico, Túlio Marcondes, sobre o assunto.